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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Link para dowload manuais TP link

Manual de configuração de alguns produtos TP LINK


Link para dowload de manuais http://www.4shared.com/file/Ls1bHIqI/CHAT_-_TP_Link.html

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Gulftown e a era dos 6 núcleos


Com a popularização dos processadores dual-core e quad-core, o caminho evolutivo natural são os processadores hexa-core e octo-core, que já começam a roubar a cena. Os dois principais motivos para a existência deles são os mesmos que iniciaram a corrida em torno dos processadores dual-core em 2005:
a) O limite viável para o clock dos processadores continua estacionado na casa dos 3 a 4 GHz, sem grandes mudanças desde o Pentium 4.
b) Projetar processadores com mais unidades de execução é dispendioso e eles exigiriam profundas modificações nos softwares. Criar processadores com múltiplos núcleos é muito mais simples.
Lançado em março de 2010, o Gulftown é o sucessor do Bloomfield como processador doméstico de alto desempenho da Intel, oferecendo 6 núcleos em um único die.
Em vez de criar um novo encaixe e uma nova família de processadores, a Intel manteve o Gulftown de 6 núcleos compatível com as placas soquete LGA-1366 baseadas no chipset X58. Desde que você atualize o BIOS, é possível usar mesmo as primeiras placas, lançadas em 2008. Isso posiciona o Gulftown como um upgrade direto para quem anteriormente investiu em um Core i7 baseado no Bloomfield.
Em termos de transistores, o Gulftown é o maior processador já fabricado pela Intel, com brutais 1.17 bilhões de transistores. Para colocar as coisas em perspectiva, tenha em mente que o Core 2 Duo original possui 291 milhões e o Pentium III Coppermine apenas 21 milhões.
Apesar disso, graças à nova técnica de produção de 32 nm, o Gulftown é menor que os antecessores, medindo apenas 240 mm², contra os 263 mm² do Bloomfield e os 296 mm² do Lynnfield.
Além de possuir 6 núcleos, o Gulftown é compatível com o Hyper Threading, o que permite o processamento de nada menos que 12 threads simultaneamente (como os monitores de sistema fazem questão de lembrar), entretanto, com tantos núcleos físicos o benefício é bem menor do que temos nos processadores dual-core:
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Inicialmente, o Gulftown deu origem a uma única versão, o Core i7 980X, de 3.33 GHz. Assim como outros processadores da série Extreme ele vem com o multiplicador destravado, permitindo que você explore livremente as possibilidades de overclock (desativando o Turbo Mode é possível superar facilmente os 4.0 GHz). O grande problema é que ele herdou também o preço de US$ 999, anteriormente envergado por outros processadores da série.
Core i7 980X: 6 núcleos (12 threads), 3.33 GHz, 12 MB, TDP de 130W.
Assim como nos demais Core i7, o 980X é capaz de usar o Turbo Mode, elevando a frequência para 3.6 GHz com um único núcleo ativo, ou 3.46 GHz com dois ou mais núcleos.
O Gulftown é uma expansão direta da arquitetura do Bloomfield, com 256 KB de cache L2 por núcleo e um grande cache L3 compartilhado entre todos:
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Para manter a mesma proporção de espaço por núcleo, a Intel expandiu o L3 de 8 para 12 MB. O grande problema é que a expansão aumentou o tempo de acesso de 44 para 48 ciclos, o que elimina uma fatia considerável do ganho em muitas tarefas. Outro limitante é o fato de o controlador de memória triple-channel suportar (oficialmente) apenas memórias DDR3-1066, assim como no Bloomfield.
Como você pode notar no diagrama, o Gulftown não inclui as linhas PCI Express (como no Lynnfield) e nem o controlador de vídeo integrado, como no Clarkdale, relegando estes recursos às linhas de processadores intermediários. Embora a integração no processador ajude a reduzir os custos de produção (custo de produção mais baixo + preço de venda constante = lucro), ela não é necessariamente benéfica do ponto de vista do desempenho, já que os circuitos continuam sendo fundamentalmente os mesmos.
Como o Gulftown é a arquitetura destinada aos PCs de alto desempenho, faz mais sentido para a Intel empregar os transistores nos núcleos e cache, deixando para incluir as linhas PCI Express no chipset. a desvantagem da abordagem é que ela mantém a existência de duas plataformas independentes, com o LGA1366 para a linha de alto desempenho e o LGA1156 para os demais processadores.
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Assim como no Lynnfield, o Gulftown é capaz de desativar o cache L3 nos momentos de inatividade, o que reduz consideravelmente o consumo quando o processador está ocioso. Graças a isso, ele oferece um consumo de apenas 6 watts quando ocioso (similar ao do Bloomfield), mesmo com mais núcleos (naturalmente, o consumo total do PC é muito mais alto, em torno dos 100 watts, já que as funções avançadas de gerenciamento não se estendem ao chipset, módulos de memória e outros componentes).
Apesar disso, o consumo em full-load é de respeitáveis 138 watts, o que torna o cooler e a ventilação um fator importante, uma vez que a temperatura de operação é um dos fatores que o controlador PCU leva em conta ao decidir entre ativar ou não o Turbo Mode. Isso fica claro pela preocupação da Intel em incluir um cooler em formato de torre, inédito entre os processadores boxed. Ele utiliza uma base de retenção (que torna necessário remover a placa-mãe para instalar o cooler) e inclui um switch para a velocidade de rotação ("Quiet" e "Performance").
O Gulftown é também compatível com o AES-NI, o novo conjunto de instruções destinado melhorar o desempenho em operações de encriptação e desencriptação usando algoritmos baseados no AES, reduzindo a perda de desempenho ao encriptar o HD usando o Bitlocker do Windows 7 ou ao gerar arquivos encriptados no WinRAR. Este recurso foi inicialmente disponibilizado no Clarkdale (Core i3 e i5).
Com relação aos aplicativos, a posição do Gulftown é bem melhor que a dos primeiros processadores quad-core que chegaram ao mercado, já que atualmente a base de aplicativos otimizados é muito grande. Hoje em dia, mesmo jogos são capazes de tirar proveito de múltiplos núcleos e aplicativos de renderização oferecem ganhos de desempenho quase que lineares.
Se comparado ao Core i7 775 (também de 3.33 GHz, porém com 4 núcleos), o Core i7 980X é 16% mais rápido no Photoshop CS4, 32% mais rápido no Cinebench R10 e 46% mais rápido ao codificar vídeos em x264.
Os ganhos são mais modestos em outros aplicativos (9% no WinRar 3.8 e 6% no Left 4 Dead, por exemplo) e existem até alguns casos em que o desempenho é ligeiramente inferior devido aos tempos de latência mais altos do cache L3, mas é inegável que os 6 núcleos do Gulftown oferecem ganhos tangíveis na maioria dos aplicativos. Você pode ver benchmarks no:
A principal questão é, como sempre considerar se os ganhos são suficientes para justificar o custo. Esta é uma questão muito pessoal, já que varia de acordo com o cenário de uso. Para um designer ou engenheiro, o ganho de produtividade trazido pela redução nos tempos de renderização dos projetos pode justificar com folga o investimento, enquanto que um gamer vai chegar à conclusão de que os 141 FPS a 1680x1050 no Left4Dead não fazem sentido, já que estão bem acima dos 60 Hz de refresh do monitor.
Com 6 cores, o velho argumento do desempenho em multitarefa também começa a deixar de fazer tanto sentido, pois não é comum que alguém execute mais do que duas ou três tarefas pesadas simultaneamente. No dia a dia, é comum que você queira jogar ou assistir um filme enquanto o PC renderiza um projeto ou converte vídeos em segundo plano por exemplo. Este é um cenário onde tivemos um grande ganho ao migrar de processadores single-core para dual-core e mais um ganho considerável ao migrar para os quad-core. A partir daí, entretanto, o ganho começa a se tornar cada vez mais incremental.

Clarkdale e o vídeo integrado


Podemos dividir o plano de integração da Intel para os processadores derivados do Nehalem em três fases:
a) A integração do controlador de memória (Bloomfield).
b) A integração do restante da ponte norte do chipset (Lynnfield).
c) Integração do chipset de vídeo (Clarkdale).
Vamos então à terceira etapa. Como pode notar pela sequência, a Intel começou a migração com os processadores de alto desempenho, depois passou para a linha mainstream (que na família anterior seria composta pelos PCs com os chipsets P35 e P45, onde é usada uma placa 3D dedicada) e finalmente chegou aos PCs de baixo custo, substituindo os PCs baseados nas placas com vídeo integrado.
Embora tecnicamente o Clarkdale ainda seja parte da família Nehalem, ele incorpora muitas mudanças, a começar pelo fato de ser um processador dual-core. Por ele ser menor e mais fácil de produzir, ele acabou sendo o primeiro processador da Intel a ser produzido usando a nova técnica de 32 nm, o que resultou em uma redução significativa no tamanho e no custo de produção do processador.
Em outras épocas, a redução seria acompanhada também de uma dramática redução no consumo elétrico e uma grande margem de overclock, mas infelizmente estes tempos já passaram. O Clarkdale é mais eficiente que os modelos de 45 nm, mas a diferença no consumo por núcleo não é tão dramática e as frequências em overclock continuam estacionadas na casa dos 4.0 GHz.
A característica marcante do Clarkdale é o fato de ele ser um processador dual-chip. Em vez de integrar todos os circuitos diretamente no núcleo do processador, a Intel optou por criar um chip separado, contendo o chipset de vídeo, as linhas PCI Express e o controlador de memória, que é ligado ao processador através de um link QPI.
Em outras palavras, a Intel regrediu para uma arquitetura baseada no uso de um chip separado para a ponte norte do chipset, similar ao que temos no Core 2 Duo. A única diferença é que agora a ponte norte do chipset está integrada diretamente ao processador:
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Core i3 baseado no Clarkdale e o processador com o spreader removido.
Ao contrário do que poderia parecer à primeira vista, o chip maior é o que inclui a GPU e não o processador principal, como mostra este diagrama a seguir, fornecido pela Intel. Você pode notar que a maior parte do espaço dentro do segundo chip é consumido pelo chipset gráfico propriamente dito, ilustrando as dificuldades em integrar GPUs dentro de processadores (já mesmo uma GPU de baixo desempenho acaba consumindo quase tantos transistores quanto o processador propriamente dito). O processador em si usa um layout convencional, com dois núcleos (256 KB de cache L2 em cada) e um cache L3 compartilhado:
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Essa combinação permitiu que a Intel combinasse a produção das fábricas de 45 e 32 nm, mas ao mesmo tempo trouxe uma limitação óbvia, que é o fato de que o controlador de memória voltou a ser separado, negando os ganhos obtidos anteriormente com o Bloomfield e o Lynnfield. A GPU passou a ficar com a primeira mordida e o processador passou a ficar com as sobras. Isso se traduziu em tempos de latência na casa dos 75ns, muito acima dos 51ns oferecidos pelo Lynnfield. Em processador com pouco cache esta desvantagem poderia ser catastrófica, mas o Clarkdale consegue sair mais ou menos impune devido ao cache L3 bem dimensionado.
Os modelos do Clarkdale se espalham entre séries do Core i5 e do Core i3, além do Pentium G:
Core i5-670: 3.46 GHz (turbo 3.76 GHz), GPU a 733 MHz, 2 cores+SMT, 4 MB, TDP de 73W.
Core i5-661: 3.33 GHz (turbo 3.6 GHz), GPU a 900 MHz, 2 cores+SMT, 4 MB, TDP de 87W.
Core i5-660: 3.33 GHz (turbo 3.6 GHz), GPU a 733 MHz, 2 cores+SMT, 4 MB, TDP de 73W.
Core i5-650: 3.2 GHz (turbo 3.46 GHz), GPU a 733 MHz, 2 cores+SMT, 4 MB, TDP de 73W.
Core i3-540: 3.06 GHz (sem turbo), GPU a 733 MHz, 2 cores + SMT, 4 MB, TDP de 73W.
Core i3-530: 2.93 GHz (sem turbo), GPU a 733 MHz, 2 cores + SMT, 4 MB, TDP de 73W.
Pentium G9650: 2.8 GHz, GPU a 533 MHz, 2 cores (sem SMT), 3 MB, TDP de 73W.
Todos os processadores oferecem o mesmo pacote básico, com dois núcleos (cada um com 256 KB de cache L2) e cache L3 compartilhado, uma espécie de meio Bloomfield. A diferença está nos detalhes.
Os modelos dentro da série i5 oferecem o pacote completo, com suporte ao Turbo Mode (embora bem menos agressivo que no Lynnfield), 4 MB de cache e suporte ao SMT, o que permite que o processador processe 4 threads simultaneamente, oferecendo parte dos benefícios de um processador quad-core. A diferença entre o i5-660 e o i5-661 é que o 661 oferece um clock mais alto para o chipset de vídeo, o que resulta em um desempenho 3D e também um TDP ligeiramente mais alto (de resto dos dois processadores são iguais e são vendidos pelo mesmo preço).
Descendo para a linha Core i3, os clocks são mais baixos e perde-se suporte ao Turbo Mode. Em troca eles são muito mais baratos e é possível cobrir a diferença de desempenho via overclock.
Na base da pirâmide temos o Pentium G, que assume o papel de processador de baixo custo, como sucessor do Pentium E. Além de não oferecer o Turbo Mode, ele exclui o suporte ao SMT e oferece apenas 3 MB de cache L3. Ele pode ainda oferecer um desempenho bastante respeitável em overclock, mas as margens tendem a ser mais baixas que nos outros modelos, já que eles representam as sobras de produção, depois do processo de binning. Outra desvantagem do Pentium G é que o chipset de vídeo opera a apenas 533 MHz.
Embora seja um processador dual-core, o Clarkdale é capaz de dar combate aos processadores quad-core em muitas situações devido ao suporte a SMT. No caso dos Core i5 isso acaba não sendo tão significativo (já que de qualquer forma eles custam o mesmo que muitos processadores quad-core), mas isso fortalece bastante a posição dos Core i3, que são capazes de superar versões com clock consideravelmente superior do Phenom II X4, além de ganharem por uma boa margem dos antigos Core 2 Duo. Você pode ver alguns benchmarks no:
Todos os modelos do Clarkdale usam placas soquete LGA1156 mas existem algumas particularidades. A mais óbvia é que as placas baseadas no chipset P55 não são capazes de usar o vídeo integrado, já que elas carecem da interface e dos conectores necessários. Os processadores com o vídeo integrado possuem um pino a menos (ou seja, possuem apenas 1155 pinos), o que sinaliza a presença do vídeo integrado para a placa-mãe.
O sinal de vídeo é transportado do processador para a placa-mãe através de um link FDI (Flexible Display Interface), um barramento simples, destinado a transportar o sinal digital até os circuitos de saída. Ele é suportado pelos chipsets H55, H57 e Q57, lançados em conjunto com os novos processadores.
Com exceção da inclusão do link FDI, estes três chipsets são muito similares ao P55. As diferenças são tão poucas que a própria necessidade de existirem 4 chipsets, em vez de um único modelo é contestável. De fato, o principal motivo para a segmentação não é técnico e sim a segmentação da Intel entre produtos para estação de trabalho, mainstream e business.
O H55 é a versão base, com 12 portas USB 2.0, 6 portas SATA-300 e suporte a um único slot PCIe x16. O H57 inclui duas portas USB adicionais (14 no total) e suporte ao Rapid Storage (RAID), enquanto o Q57 adiciona suporte ao AMT (Intel Active Management Technology), com suporte ao vPro e às funções de gerenciamento remoto oferecidas por ele, similar ao que temos no caso dos chipsets Q35 e Q45. Excluindo estas diferenciações artificiais, os três chipsets são versões glorificadas do velho chip ICH10, assim como o P55.
O suporte a dois slots está disponível oficialmente apenas no P55, muito embora os fabricantes de placas tenham logo aprendido a burlar a limitação, lançando placas baseadas no H57 com dois slots x16 (8 linhas de dados cada), como no caso da Asus P7H57D-V EVO.
Temos aqui o tradicional diagrama de blocos da plataforma. Assim como no Lynnfield, o processador utiliza um controlador de memória DDR3-1333 dual-channel, com 16 linhas PCI Express. A ligação com o chipset é feita através do tradicional barramento DMI, combinado com o FDI, que transporta o sinal de vídeo. Além das linhas PCIe integradas ao processador (que são dedicadas aos slots de vídeo), o chipset oferece mais 6 (no H55) ou 8 linhas (nos demais modelos) que são usadas pelos slots x1 ou x4 da placa-mãe e pelos demais periféricos.
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A principal evolução em relação aos chipsets para a família Core 2 Duo está no chipset de vídeo integrado (chamado agora de "HD Graphics"), que recebeu uma boa retífica. Mesmo os mais otimistas não conseguirão afirmar que ele é "rápido", mas pelo menos o desempenho passou a ser competitivo em relação aos chipsets integrados da nVidia e da AMD, oferecendo uma plataforma para jogadores ocasionais.
O HD Graphics recebeu duas unidades de processamento, elevando o total para 12 (contra as 10 do GMA X4500HD). Combinado com outras pequenas melhorias, isso resultou em um ganho clock por clock na casa dos 20%.
O clock varia de acordo com o modelo, sendo de 900 MHz no Core i5-661, 733 MHz nas demais versões do i5 e i3 e 533 MHz no Pentium G, mas em todos existe a possibilidade de fazer overclock, através do Setup, elevando a frequência para 1.0 GHz ou mais.
A boa margem de overclock acaba sendo o principal argumento a favor do HD Graphics, já que permite que você obtenha um desempenho consideravelmente superior ao oferecido por um 790GX. É possível por exemplo jogar o Left4Dead 2 a 1280x800 na casa dos 30 FPS, com as configurações gráficas no mínimo, sem falar de jogos mais antigos. Embora poucos jogadores regulares se contentem com um desempenho tão baixo, temos um número muito maiores de jogadores ocasionais, que raramente vão além do oferecido pelo vídeo integrado. Para eles o HD Graphics é sem dúvidas uma evolução bem-vinda.

O fim dos chipsets como os conhecemos

Depois de nos acompanharem desde os primeiros PCs, os chipsets estão a uma passo de entrarem em extinção, tornando-se apenas um hub de interfaces entre o processador e as trilhas da placa-mãe. A este provável cenário se soma a perspectiva do final da concorrência entre a nVidia, SiS, VIA e outros fabricantes, deixando apenas a Intel e a AMD, cada uma produzindo com exclusividade os chipsets para seus próprios processadores e vendendo-os pelos preços que quiserem.
Se você achou a perspectiva preocupante, vamos a um resumo dos fatos que nos trouxeram ao cenário atual.
Até época do Pentium 4, os chipsets incorporavam não apenas todas as interfaces, mas também o controlador de memória, como nesse diagrama do Intel 925:
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O processador incluía apenas os caches L1 e L2 e dependia do chipset para toda a comunicação com o mundo externo. Isso fazia com que a qualidade do chipset tivesse uma grande influência sobre o desempenho já que um controlador de memória deficiente podia aumentar drasticamente os tempos de acesso ou reduzir a banda disponível para o processador, como era o caso de muitos dos chipsets da VIA, por exemplo.
O primeiro golpe veio com o lançamento do Athlon 64, que incorporou o controlador de memória, limitando a influência do chipset. Ele continuou sendo importante, já que controlava o acesso às linhas PCI Express e às interfaces SATA e USB, mas a influência sobre o desempenho passou a ser bem menor.
A Intel resistiu por algum tempo à ideia do controlador integrado, mantendo o uso do FSB durante toda a era do Core Duo. Isso permitiu também que a VIA e a nVidia continuassem a produzir chipsets para processadores Intel, já que ambas possuíam licenças (apesar da briga jurídica, no caso da VIA) para o uso do FSB. Entretanto, tudo isso mudou com o lançamento do Nehalem.
Além de incorporar o controlador de memória, o Nahalem adotou o uso de um novo barramento de dados, o PQI. Embora ele seja baseado no HyperTransport, a Intel implantou um número suficiente de modificações para obter a patente, impedindo o uso por parte de outros fabricantes.
Apesar do uso do PQI e do controlador de memória integrado, o Core i7 baseado no core Bloomfield ainda usa um layout bastante convencional, com o chipset X58 sendo dividido nas tradicionais ponte norte e ponte sul (muito similar ao usado nos processadores AMD), onde a ponte norte (o chip X58 IOH) possui as linhas PCI Express e a ponte sul (o chip ICH10) controla as demais interfaces. Assim como nos chipsets Intel anteriores, ambos os chips são ligados através de um barramento DMI, que é relativamente lento para os padrões atuais, mas ainda suficiente para a função.
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As coisas mudaram a partir do Lynnfield, que incorporou também as linhas PCI Express, eliminando a necessidade do uso da ponte norte do chipset. O chip ICH10 foi então ligeiramente aperfeiçoado (ganhando duas linhas PCIe adicionais e passando a ser produzido em uma técnica de 65 nm) e foi transformado no chipset P55, o sucessor dos chipsets P35 e P45 usados em conjunto com os processadores da família Core:
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Muitos argumentam que o P55 não pode ser considerado um "chipset" no sentido tradicional, já que se trata de um único chip. A arquitetura é também muito mais simples que nos chipsets anteriores, já que ele inclui apenas componentes relativamente simples, como as interfaces SATA e USB e oito linhas PCI Express destinadas aos periféricos onboard e aos slots PCIe x1 da placa-mãe.
Por ser um chipset da família "P" (performance), o P55 não inclui um chipset de vídeo integrado, presumindo que você pretenda usar uma placa offboard. Entretanto, a maior parcela das vendas é representada pelos chipsets com vídeo onboard, usados na esmagadora maioria dos PCs de baixo custo.
Como os chipsets de vídeo da Intel oferecem um desempenho muito baixo, esta poderia ser uma oportunidade para outros fabricantes, que poderiam concorrer oferecendo chipsets com um desempenho 3D superior.
Entretanto, a Intel eliminou essa última possibilidade com o anúncio do Westmere, uma versão dual-core do Nehalem que (além do controlador de memória e as linhas PCI Express), inclui também um chipset de vídeo:
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Este chipset integrado no Westmere é uma versão aperfeiçoada do X4500HD (usado no G45), com 12 unidades de processamento de shaders (em vez de 10), clocks mais altos e um melhor desempenho de acesso à memória, graças à proximidade com o controlador de memória e ao uso de módulos DDR3.
O desempenho será consideravelmente superior ao dos chipsets de vídeo Intel anteriores, mas ainda será muito faco se comparado ao das placas offboard. O principal fator entretanto é o fato de que esta é mais uma função movida do chipset para dentro do processador.
O Westmere faz par com o chipset H57, que é o sucessor do G45 e os demais chipset da série "G" (de "Graphics"). A principal diferença entre ele e o P55 é o uso de um barramento adicional, o FDI (Flexible Display Interface), que é usado para transportar o sinal de vídeo do processador ao chipset, que faz a interface com os conectores DVI/VGA/HDMI/DisplayPort na placa-mãe:
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Com exceção do FDI (que é um barramento bastante simples) e do controlador adicional destinado ao processamento do sinal de vídeo, o H57 não é diferente do P55, seguindo a mesma ideia básica de servir como um simples conjunto de interfaces, deixando todas as tarefas complicadas a cargo do processador.
Basicamente, tanto o P55 quanto o H57 servem como um "hub" para as trilhas que vão para os slots e portas da placa-mãe. Temos então algumas poucas trilhas (correspondentes ao barramento DMI/FDI) entre o processador e o P55/H57 que se ramificam em todas as demais. Este é um dos principais motivos de a Intel não ter dado o passo final e integrado todos os componentes diretamente ao processador, já que removendo o chipset, todas essas trilhas precisariam ir diretamente para o soquete do processador, o que aumentaria muito o número de contatos no soquete e complicaria o layout das placas.
Outro motivo, talvez mais importante que a questão técnica, é que a Intel ganha muito dinheiro vendendo chipsets, uma renda que seria perdida caso eles fossem eliminados completamente. Embora o P55 seja brutalmente mais simples que os chipsets anteriores, a Intel o vende para os fabricantes por aproximadamente o mesmo preço (cerca de 45 dólares), o que resulta em uma margem de lucro fabulosa.
Isso explica por que as placas LGA1156 não são mais baratas que as placas LGA775, muito embora tenham menos componentes. Como a Intel continua cobrando o mesmo valor pelo chipset, o custo total de produção é basicamente o mesmo que era na época do Core 2 Duo, ou até mais.
A simplificação do chipset seria uma boa oportunidade para outros fabricantes de chipsets, que poderiam produzir concorrentes de baixo custo. Em teoria, um chipset simples como o P55 poderia ser vendido por menos de 10 dólares (uma fração do cobrado pela Intel), o que permitiria a produção de placas-mãe muito maios baratas que as atuais.
O grande problema é que a Intel detém as patentes do uso do barramento DMI, PQI e FDI. Outros fabricantes interessados em produzirem chipsets precisariam primeiro obter uma licença, que a Intel não tem muito interesse em fornecer, já que ganha quase tanto dinheiro vendendo chipsets quanto ganha com os próprios processadores.
A VIA abandonou a produção de chipsets em 2008, depois de uma desgastante briga judicial com a Intel em torno do direito de produzir chipsets para o Pentium 4 e o Core 2 Duo, passando a se dedicar ao aperfeiçoamento da sua própria plataforma, o VIA Nano (que embora não tenha feito muito sucesso, continua sendo uma promessa para o futuro nos netbooks e outras plataformas de baixo custo).
A SiS continua produzindo pequenas quantidades dos chipsets 671 e 672 (destinados às placas LGA775), mas o desenvolvimento de novos chipsets está parado desde 2007 e até o momento não foram anunciados planos de desenvolver chipsets LGA1156.
A nVidia obteve uma licença para a fabricação de chipsets para processadores Intel na época do Pentium 4 (quando as duas empresas ensaiaram uma aliança contra a AMD/ATI), mas segundo a Intel a licença não se aplica ao Atom (daí a briga em torno do nVidia ION) e muito menos aos processadores baseados no Nehalem.
Isso levou a uma briga jurídica entre as duas, com a Intel tentando assegurar os direitos exclusivos de produção dos chipsets e a nVidia tentando estender a licença, para poder assim entrar na briga em relação aos chipsets para os novos processadores. A nVidia poderia tentar retaliar se recusando a fornecer licenças para uso do SLI em chipsets Intel, mas isso provavelmente só serviria para reduzir as vendas das placas de vídeo, empurrando os usuários para o CrossFire.
A combinação do desgaste do processo judicial com as quedas nas vendas dos chipsets levou a nVidia a anunciar a paralisação no desenvolvimento de novos chipsets da família nForce, esperando pela conclusão da disputa, que será julgada em algum ponto de 2010.
Surpreendentemente, a decisão da nVidia se estendeu também aos chipsets para processadores AMD, que embora não sejam alvo de nenhuma disputa legal, têm apresentado vendas cada vez mais baixas, como resultado das investidas da AMD (que depois da compra da ATI passou a oferecer chipsets com vídeo onboard bastante competitivos, roubando espaço da nVidia).
Não é segredo para ninguém que a AMD possui uma estratégia de integração similar à da Intel (o Fusion), que prevê a integração de chipsets de vídeo dentro do encapsulamento do processador e em seguida dentro do próprio núcleo, com as unidades de processamento de shaders e ROPs dividindo o espaço do die com os demais componentes do processador:
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Por enquanto a integração de chipsets de vídeo dentro do processador não ameaça as placas 3D dedicadas, já que as soluções da Intel e da AMD são por enquanto baseadas em chipsets de baixo desempenho, destinados às placas com vídeo onboard.
A próxima grande briga será um embate entre os processadores e as placas 3D, com os processadores passando a integrar chipsets de vídeo mais poderosos e as placas 3D oferecendo cada vez mais poder de processamento bruto, que poderá ser usado para a execução de aplicativos de uso geral através do OpenCL e outras novas linguagens.
Ainda é muito cedo para dizer quem prevalecerá nessa briga é certo que em ambos os cenários os chipsets ficarão relegados à função de mero hub de interfaces, perdendo a importância. A época em que vários fabricantes disputavam o mercado e os chipsets se diferenciavam com base no desempenho chegou ao fim.

As mudanças do P55


O P55 é um chip relativamente simples, que concentra as portas USB, SATA e 8 linhas PCI Express adicionais, que é conectado ao processador através de um link DMI de 2 GB/s. Seguindo a mudança, o chip passou a ser chamado de Platform Controller Hub (PCH), indicando a redistribuição das funções:
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Com mais funções sendo movidas para dentro do processador, as placas baseadas no P55 se tornaram bem mais simples, com um layout mais limpo que nas plataformas anteriores, com a posição central onde ficaria a ponte norte do chipset dando lugar a um espaço quase vazio com apenas alguns chaveadores ou reguladores de tensão.
Um bom exemplo é a MSI P55-GD65, onde os dois grandes dissipadores com o heat-pipe são destinados aos reguladores de tensão, e o P55 propriamente dito (posicionado entre os dois slots PCIe) recebe apenas um dissipador simples:
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Assim como todas as placas baseadas no P55 que utilizam dois slots PCIe, ela utiliza uma configuração compartilhada, onde cada slot recebe 8 linhas. A divisão é feita por um quarteto de switchs PCIe instalados na placa:
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A ideia de dividir as linhas PCIe entre dois slots nunca soa muito bem, mas como o P55 utiliza o PCIe 2.0, a perda acaba não sendo muito grande, já que com o dobro da banda por linha, um slot PCIe 2.0 x8 oferece a mesma taxa de transferência que um slot PCIe x16 antigo.
O uso dos switchs PCIe aumenta o custo da placa, por isso os fabricantes geralmente os utilizam apenas em placas de médio e alto custo. No caso das placas mais baratas a solução mais comum é ligar as 16 linhas oferecidas pelo processador ao primeiro slot e equipar o segundo slot com apenas 4 linhas roubadas do chipset P55 (o "x16, x4" que aparece nas especificações). No caso delas você encontrará um "PCIEX4" decalcado no segundo slot:
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Algumas placas, como por exemplo a Gigabyte P55-UD6 combinam o uso dos switchs com o uso das 4 linhas roubadas do chipset para oferecer 3 slots x16. Nesse caso, os dois primeiros oferecem 8 linhas e o terceiro oferece 4 linhas.
Uma quarta possibilidade, esta restrita apenas às placas high-end é combinar o chipset P55 com um chip nForce 200 (como no caso da EVGA P55 FTW 200), que oferece 32 linhas PCIe adicionais, permitindo o uso de dois slots x16. Nesse caso, o chip nForce 200 é conectado ao processador através das 16 linhas disponibilizadas por ele, criando uma solução estranha, onde as placas possuem 32 linhas até o chip, mas apenas 16 linhas dele até o processador. Como pode imaginar, esse cruzamento melhora apenas a comunicação entre as placas, mas não faz nada para melhorar a comunicação entre elas e o processador. Você não vai encontrar o nForce 200 em muitas placas P55, pois essa é uma solução que realmente não faz sentido.
Continuando, é importante enfatizar também que o fato de usar dois ou três slots não torna a placa automaticamente compatível com o SLI, já que é necessário que o fabricante submeta a placa ao processo de certificação e pague os royalties à nVidia. Sem isso, uma flag no BIOS bloqueia a ativação do SLI por parte dos drivers, muito embora você ainda possa usar a segunda placa para o processamento dos efeitos de física (Physics). O processo de suporte ao CrossFire X por outro lado é bem mais simples, o que faz com que quase todas as placas dual-slot ofereçam suporte a ele.

Intel: Core i7, Core i5 e Core i3, parte 2

Introdução

Outra mudança importante do Lynnfield é a inclusão de 16 linhas PCI Express 2.0 dentro do próprio processador, o que fez com que o Lynnfield passasse a executar todas as funções que na plataforma i7 são executadas pelo chipset X58. Embora não traga mudanças com relação ao desempenho, essa mudança permitiu que a Intel simplificasse a plataforma, eliminando a necessidade de utilizar o barramento QPI (que no i7 liga o processador ao X58). Outra vantagem da integração é a redução no consumo elétrico total, já que ao serem movidos para dentro do processador, os transistores do controlador PCI Express passaram a ser fabricados usando a mesma técnica de 45 nanômetros que ele.
Estas mudanças alteraram bastante o layout do processador, com o controlador PCIe ocupando um grande espaço do lado direito. Mesmo com a redução no controlador de memória e a remoção do QPI, a contagem de transistores sumiu para 774 milhões (43 milhões a mais que no Bloomfield), consequência do grande espaço ocupado pelo controlador PCIe:
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Você poderia se perguntar por que a Intel esperou para incorporar as linhas PCI Express no Lynnfield, em vez de simplesmente incorporá-las já no Bloomfield, para que elas equipassem as versões iniciais do i7. A resposta é um detalhe simples: o Lynnfield possui apenas 16 linhas PCI Express, enquanto o Bloomfield e o X58 oferecem 36 linhas no total. Caso incorporasse as 36 linhas diretamente no processador, o Bloomfield teria um volume de transistores muito maior e a Intel teria dificuldades em manter o TDP de 130 watts para o processador, daí o uso do X58 no Core i7.
Com as mudanças, o chipset perdeu muito de sua importância, assumindo um posto secundário. O primeiro chipset para a plataforma LGA1156 é o P55, que é basicamente uma versão atualizada do antigo chip ICH10 que era usado como ponte sul nos chipsets anteriores. Ele é fabricado usando uma técnica de 65 nm (a Intel sempre aproveita o maquinário usado na geração anterior de processadores para fabricar chipsets) e utiliza um encapsulamento similar ao usado nos antigos processadores Pentium-M com core Dothan:








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Creditos : Equipe Guia do Hardware

Lynnfield e o Core i5

Muitos dos recursos introduzidos pelo Nehalem, incluindo a possibilidade de usar 4 processadores (nada menos do que 16 núcleos) são destinados ao mercado de servidores, onde cresce a demanda por máquinas capazes de rodar centenas de máquinas virtuais simultaneamente e de processar bancos de dados com vários gigabytes em tempo hábil.
Em um desktop, o uso de múltiplos processadores não faz tanto sentido (afinal, poucos aplicativos são capazes se utilizar todo o potencial de 4 núcleos, o que dizer de 16), o que faz com que a discussão recaia mais sobre os ganhos de desempenho dos Core i7 em relação aos processadores anteriores. As mudanças introduzidas pelo Nehalem são positivas mas, para a maioria, o mais importante acaba sendo o custo.
Com isso, chegamos ao Lynnfield, uma versão desktop do Nehalem, que deu origem ao Core i5 e aos Core i7 da série 8xx, versões quad-core mais baratas, que complementam os modelos da série 9xx e 9xx XE baseados no Bloomfield. Eles utilizam um controlador de memória dual-channel, abandonam o suporte a múltiplos processadores e são vendidos sob frequências ligeiramente mais baixas.
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Embora a arquitetura do processador continue sendo basicamente a mesma, o lançamento do Lynnfield acabou sendo mais importante que o das versões iniciais, simplesmente por que as versões baseadas nele são mais baratas e por isso vendidas em um volume muito maior.
À primeira vista, pode parecer que o Lynnfield é apenas uma versão castrada do Core i7, obtido através da desativação de alguns componentes, mas na verdade trata-se de um chip consideravelmente diferente, que é produzido em uma linha separada.
Uma das modificações mais evidentes é o uso de um controlador de memória DDR3 dual-channel em vez do controlador triple-channel do Core Bloomfield, uma mudança introduzida para diferenciar as duas plataformas e ao tempo reduzir o custo dos PCs baseados no Lynnfield, eliminando a tentação de usar 3 módulos de memória em vez de dois.
À primeira vista, parece uma redução significativa (afinal o terceiro canal corresponde a 1/3 da banda total com a memória), mas na prática a diferença é muito pequena, já que o grande cache L3 e a boa taxa de transferência dos módulos DDR3 atenuam bastante a necessidade de um barramento mais largo. O principal problema são os tempos de latência, que não têm uma relação direta com o número de canais.
Com um canal a menos no controlador de memória, o número de contatos do processador foi reduzido, o que levou a outra característica importante, que é a adoção do soquete LGA1156 que passa a coexistir com o LGA1366 usado pelas versões high-end do Core i7. Os dois são bem similares, mas o menor número de contatos fazem com que o LGA1156 seja menor e tenha uma aparência mais quadrada, praticamente do mesmo tamanho que um soquete LGA775:
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O mesmo se aplica também aos processadores, que são menores que os Core i7 baseados no Bloomfield, muito embora conservem a mesma aparência básica e o mesmo layout sem pinos que a Intel vem utilizando desde a migração para o sistema LGA:
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Junto com o Lynnfield, a Intel anunciou uma nova série de modelos os Core i5. Ao contrário do que se esperava inicialmente, a divisão entre os Core i5 não é feita com base na arquitetura (ou seja, nem todos os Core i5 são baseados no Lynnfield e nem todos os i7 são baseados no Bloomfield) mas sim com base no número de núcleos e no suporte a SMT (o Hyper Threading). Basicamente, com 4 núcleos e o suporte a SMT ativo você tem um Core i7 e com 4 núcleos e o suporte a SMT desativado você tem um Core i5.
O Lynnfield é usado tanto no Core i5-750 quanto nos Core i7-860 e Core i7-870. Os três processadores são quad-core, possuem os mesmos 8 MB de cache L3 e utilizam o soquete LGA1156, entretanto o Core i5-750 vem com o SMT desativado, e é justamente isso o que sela a diferença entre as duas famílias:
Core i5-750: 2.66 GHz (2.13 GHz para o uncore), 8 MB, DDR3, TDP de 95W.
Core i7-860: 2.8 GHz (2.4 GHz para o uncore), 8 MB, DDR3, SMT, TDP de 95W.
Core i7-870: 2.93 GHz (2.4 GHz para o uncore), 8 MB, DDR3, SMT, TDP de 95W.
Embora seja desejável, o SMT não é um recurso tão importante em desktops quanto pode parecer à primeira vista, já que o número de aplicativos capazes de utilizar 8 núcleos lógicos de maneira eficiente é pequeno. Com exceção de aplicativos de renderização, compressão de arquivos e outros casos específicos, o ganho oferecido pelo SMT é muito pequeno, diferente do que temos no caso dos servidores.
Outra pequena diferença é que o i5-750 utiliza uma frequência ligeiramente mais baixa para o uncore (lembre-se, o uncore inclui o controlador de memória, o cache L3 e todos os outros componentes externos aos cores do processor), o que afeta também a frequência do cache L3, representando uma pequena redução adicional no desempenho.
Assim como no caso dos Phenom e Phenom II (onde é chamado de North Bridge), o uncore utiliza tensões próprias e opera sempre à uma frequência mais baixa que as unidades de processamento, o que significa um cache L3 relativamente lento. O principal motivo disso é o uso de transistores de chaveamento lento (similares aos que a Intel já vinha utilizando em processadores de baixo consumo) que não são capazes de operar a frequências muito altas, mas que em compensação gastam muito menos energia. Como o uncore representa mais da metade da área total do processador, a redução acaba sendo bem significativa.
Diferente do que tínhamos na época do Pentium 4, o principal limitante para a frequência de operação dos processadores não é mais a arquitetura, mas sim a dissipação térmica. Ao reduzir a dissipação, é possível atingir frequências de clock mais altas, compensando a perda de desempenho causada pelo cache L3 mais lento.
Continuando, o Lynnfield introduziu também uma versão mais agressiva do Turbo Boost, que é um dos recursos de maior impacto sobre o desempenho direto. Enquanto no Bloomfield o Turbo Boost oferecia uma aumento modesto, de apenas 133 MHz, no Lynnfield ele é capaz de aumentar a frequência do processador em até 666 MHz, de acordo com o número de cores ativos.
Os degraus disponíveis variam de acordo com o modelo. No Core i5-750 (que utiliza uma frequência base de 2.66) o clock pode subir para 2.8 GHz com 4 ou 3 núcleos ativos e para 3.2 GHz com 2 ou apenas 1 núcleo ativo.
No Core i7-860 (2.8 GHz) temos 2.93 GHz com 4 ou 3 núcleos, 3.33 GHz com 2 núcleos e 3.46 GHz com apenas um núcleo. No Core i7-870 a distribuição é similar, com 3.2 GHz (4 ou 3 núcleos), 3.46 GHz (2 núcleos) e 3.6 GHz (1 núcleo).
Veja que nos três casos a frequência pode subir em 133 MHz (266 MHz no caso do i7-870) mesmo com os 4 núcleos ativos, desde que o consumo atual e a temperatura não superem os limites estabelecidos. Como de praxe, você pode acompanhar a frequência atual do processador usando o CPUID ou outros softwares de diagnóstico, mas a maior parte dos chaveamentos ocorre muito rápido, com o processador aumentando a frequência para cobrir um rápido pico de consumo e em seguida voltando à frequência normal.
Além de jogos e aplicativos single-thread em geral (onde o processador pode manter apenas um ou dois núcleos ativos), aplicativos que utilizam predominantemente alguns componentes do processador (como os aplicativos de renderização e conversão de vídeo, que usam predominantemente as unidades SSE) também se beneficiam consideravelmente do Turbo Boost, já que o PCU pode desligar outros componentes do processador (reduzindo o consumo) e aumentar a frequência das unidades ativas nos 133 ou 266 MHz permitidos, mesmo sem desativar nenhum dos núcleos.
O lado ruim é que o uso do Turbo Boost introduz um grande fator de incerteza no desempenho do processador, pois as frequências são definidas não apenas pelo tipo de tarefas que estão sendo executadas (e consequentemente o número de núcleos em uso) mas também pela temperatura atual do processador, que é por sua vez determinada pela temperatura ambiente (que flutua ao longo do dia e de acordo com as estações do ano) e pelo cooler usado. Basicamente, o processador passa a tentar apresentar o melhor desempenho possível dentro do TDP e da temperatura estabelecida, em vez de oferecer um desempenho constante, como nas gerações anteriores.
Isso abre margem para muitos casos estranhos, de PCs com configurações idênticas apresentando desempenhos diferentes devido à diferenças na temperatura ambiente, na ventilação do gabinete ou aos aplicativos ativos, sem falar em histórias de coolers milagrosos, que aumentaram o desempenho do PC em 10% mesmo sem fazer overclock e PCs que ficam lentos durante o verão...
Do outro lado da moeda, temos a possibilidade de desativar o turbo mode e simplesmente fazer overclock. Nesse caso as coisas se tornam muito mais previsíveis e o processador volta a exibir um desempenho constante independentemente da temperatura e do consumo:
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A desvantagem nesse caso é que o consumo elétrico passa a ser muito mais alto, complicando a escolha. O grande mérito do turbo boost é justamente o fato de oferecer um pouco mais de desempenho, sem aumentar muito o consumo ou comprometer o gerenciamento de energia do processador.

Os modelos baseados no Bloomfield

Um dos motivos por trás das mudanças arquiteturais do Nehalem é o mercado de servidores. A arquitetura do Core 2 Duo e derivados é derivada do Banias, que foi desenvolvido como um chip de baixo consumo para portáteis. Eles oferecem uma relação desempenho/consumo muito boa e são competitivos em relação aos processadores da AMD, mas o legado mobile pesa em algumas situações, sobretudo com relação à virtualização e desempenho em banco de dados, dois nichos importantes dentro da área dos servidores, nos quais a AMD ainda permanecia forte em relação ao Penryn.
Com o Nehalem, a Intel trabalhou em eliminar estes gargalos de desempenho, criando uma arquitetura que pode ser beneficiada por aumentos nos caches e outras melhorias que serão introduzidas com a migração para a arquitetura de 32 nanômetros em 2010.

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Os primeiros processadores baseados no Nehalem receberam o codinome Bloomfield. Inicialmente, ele deu origem a apenas três processadores, o i7-920, i7-940 e o i7-965 XE, que foram seguidos pelo i7-950 e o i7-975 XE:
Core i7-975 XE: 3.33 GHz, 8 MB, DDR3-1333, TDP de 130W, multiplicador destravado
Core i7-965 XE
: 3.20GHz, 8MB, DDR3-1333, TDP de 130W, multiplicador destravado
Core i7-950: 3.06 GHz, 8 MB, DDR3-1066, TDP de 130W
Core i7-940: 2.93GHz, 8MB, DDR3-1066, TDP de 130W
Corei 7-920: 2.66GHz, 8MB, DDR3-1066, TDP de 130W
Como pode ver, os três processadores oferecem basicamente as mesmas características, mudando apenas o clock, que continua estacionado na casa dos 3 GHz, marca que foi atingida na época do Pentium 4. Isso acontece devido à simples questão da dissipação térmica. Seria possível fabricar processadores com clock muito maior com tecnologia atual, mas o consumo e a dissipação térmica seriam inviáveis, como ficou bem claro no final da era Pentium 4.
Um bom exemplo disso é a decisão da Intel em utilizar transistores CMOS estáticos no Nehalem, em vez de empregar circuitos domino logic, como em todos os processadores anteriores (até o Penryn). Em resumo, o domino logic permite obter circuitos capazes de operar a frequências muito mais altas, mas que em troca consomem mais energia, enquanto o CMOS resulta em circuitos de baixo consumo.
Esta mudança não trás nenhum benefício do ponto de vista do desempenho (pelo contrário, ela limita um pouco as frequências suportadas, atrapalhando quem pretende fazer overclocks mais agressivos) mas ela é positiva do ponto de vista da eficiência, permitindo que o processador opere dentro da marca dos 130 watts de TDP mesmo quando em full-load.
Em outras palavras, a Intel optou por se concentrar em otimizar a arquitetura e em reduzir o consumo dos processadores, em vez de simplesmente tentar ganhar na base da força bruta, aumentando o clock.
Como em outros processadores da Intel, o TDP das especificações indica apenas o consumo máximo dos processadores, servindo como uma referência para os fabricantes de coolers, fontes e placas-mãe, por isso acaba não sendo muito significativo. Em situações normais de uso, os recursos de gerenciamento de energia entram em ação, mantendo o consumo em níveis bem mais baixos.
Outra observação importante é com relação à frequência da memória. A Intel foi bastante conservadora ao adotar o DDR3-1066 como padrão nos modelos fora da série XE, muito embora a maioria dos módulos no mercado suportem frequências muito maiores.
Isso tem um motivo: a preocupação em popularizar rapidamente os módulos DDR3, abrindo assim o caminho para o crescimento da plataforma. A popularização de qualquer nova tecnologia passa pelo crescimento da produção e a queda do custo e módulos DDR3-1066 são muito mais simples e baratos de se produzir do que módulos mais rápidos.
Outro motivo por trás da decisão tem a ver com as tensões. Quase todos os módulos capazes de operar a 2 GHz ou mais utilizam tensões acima de 2 volts, muito acima da tensão nominal dos módulos DDR3 que é de apenas 1.5V. Assim como no caso dos processadores, aumentar a tensão da memória permite que os módulos sejam capazes de operar a frequências um pouco mais altas, mas trás como desvantagens o aumento no consumo elétrico e uma redução substancial na vida útil dos módulos.
A corrida em torno de módulos DDR3 mais rápidos, destinados ao público entusiasta fez com que os fabricantes passassem a vender módulos overclocados, privilegiando a frequência e o desempenho em benchmarks, em detrimento da vida útil dos módulos.
Com o i7, a Intel resolveu "começar de novo", incentivando os fabricantes a produzirem módulos mais lentos, porém capazes de trabalharem dentro das tensões nominais. Naturalmente, é possível usar módulos mais rápidos ou mesmo fazer overclock da memória; entretanto, a Intel passou a advertir que o uso de tensões acima de 1.65V nos processadores da plataforma Core i7 pode danificar o controlador de memória depois de algum tempo de uso, inutilizando o processador.

Gerenciamento de energia e o Turbo Boost

Ao contrário do deselegante Kentsfield (usado na primeira geração do Core 2 Quad), onde todos os núcleos operam sempre à mesma frequência e usando a mesma tensão, o Nehalem oferece um sistema de gerenciamento um pouco mais elegante, onde os núcleos continuam operando à mesma frequência, mas podem ser configurados com tensões diferentes, de acordo com o nível de utilização. Os núcleos ociosos são colocados em um estágio de baixo consumo, onde são quase inteiramente desligados, o que permite que o processador fique com apenas um dos núcleos ativos ao executar tarefas leves, ativando e desativando os outros núcleos conforme necessário.
O gerenciamento é feito com a ajuda do PCU (Power Control Unit), um controlador dedicado, que possui seu próprio firmware e seus próprios circuitos de processamento e é dedicado unicamente à tarefa de monitorar as requisições do sistema e os níveis de utilização dos núcleos, tomando as decisões com relação aos clocks e tensões usadas por cada um.
O PCU ocupa uma área moderadamente grande do processador, com nada menos do que um milhão de transistores. É como se o Nehalem tivesse um 486 integrado, dedicado unicamente ao gerenciamento de energia.
Outra mudança importante é o Turbo Mode, no qual o processador pode aumentar a frequência de operação quando apenas alguns dos núcleos estão ativos, em uma espécie de overclock automático.
Tradicionalmente, processadores single-core ou dual-core operam a frequências ligeiramente superiores aos processadores quad-core, o que permite que eles dêem combate ou até mesmo superem os sucessores em aplicativos com um baixo nível de paralelismo, como no caso da maioria dos jogos. Sem dúvidas, a Intel não gosta muito de ver um simples Pentium E overclocado superar um caro Core 2 Quad em alguns testes.
Com o Turbo Boost, o Nehalem pode ser "convertido" em um processador single-core, dual-core ou triple-core em situações em que o pequeno aumento no clock compense a desativação dos núcleos adicionais, tapando esta última lacuna. Outro ponto de vista seria ter o Turbo Boost como um sistema de overclock "suportado", que permite que mesmo quem não pensa em fazer overclock possa se beneficiar de uma parte do potencial oculto do processador.
O aumento da frequência é controlado pelo PCU, que monitora o nível de utilização, decidindo em que situações ele pode ser aplicado. A regra básica é que o aumento é feito apenas em situações em que resulta em um ganho tangível de desempenho (já que aumenta o consumo elétrico) e apenas quando o processador está operando confortavelmente abaixo do TDP e da temperatura máxima.
Nas versões iniciais, o Turbo Boost é capaz de aumentar o clock em duas unidades (266 MHz) caso apenas um dos núcleos esteja ativo e em apenas 133 MHz caso dois ou mais estejam em atividade, mudança que é feita através do aumento do multiplicador (sem afetar a frequência dos demais componentes).
Nas versões high-end, o Turbo Mode oferece aumentos incrementais, de apenas 133 ou 266 MHz. Entretanto, as versões de consumo do Core i5 (cujo clock inicial é mais baixo) oferecem ganhos mais generosos. É possível também desativar o Turbo Boost através do Setup, o que é importante ao fazer overclock, já que com o processador operando mais perto do limite, qualquer aumento adicional pode ser suficiente para desestabilizar o sistema.
Uma perspectiva sombria é que versões mais agressivas do Turbo Boost possam marcar o início do fim para os overclocks, já que com o processador passando a ajustar a frequência de operação dinamicamente entre, digamos, 2.66 e 4.0 GHz, não fará muito sentido arcar com o maior consumo e a necessidade de usar um cooler superdimensionado para manter o processador trabalhando a 4.0 GHz o tempo todo.

Loop Stream Detector e a volta do Hyper Threading

Com relação ao processamento das instruções, uma novidade importante é o Loop Stream Detector (LSD), um controlador adicional que vasculha as instruções decodificadas antes que elas cheguem ao processador, localizando instruções referentes a loops de processamento.
Em vez de reprocessar as instruções do loop repetidamente, o processar armazena as instruções em um pequeno cache interno e as executa a partir daí. Além de permitir ganhar tempo, isso reduz sutilmente o consumo elétrico, pois permite desativar o circuito de branch prediction, juntamente com as unidades fetch e decode durante o processamento do loop:




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No Conroe (usado na geração inicial do Core 2 Duo), a Intel inaugurou o uso do "macro-ops fusion", que permite que algumas instruções específicas sejam fundidas durante a fase de decodificação e processadas como uma única instrução, resultando em um pequeno ganho de desempenho. No Conroe o macro-ops fusion funcionava apenas com instruções de 32 bits, mas o Nehalem ganhou suporte à fusão de instruções de 64 bits, o que é uma boa notícia para quem já fez ou pretende fazer a migração para um sistema de 64 bits.
O Nehalem marca também a volta do Hyper Threading, chamado agora de SMT (Simultaneous Multi-Threading) o que faz com que o processador se apresente ao sistema operacional como tendo 8 núcleos em vez de 4. Naturalmente, o SMT não dobra o desempenho do processador, servindo apenas como um recurso extra que permite que ele aproveite melhor os recursos de processamento, processando dois threads simultaneamente sempre que possível.
Se você acompanhou a era do Pentium 4, talvez não tenha boas lembranças do Hyper Threading, já que ele reduzia o desempenho do processador em algumas operações e aumentava consideravelmente o consumo elétrico. No caso do Nehalem, entretanto, a função passou por uma série de melhorias, tornando-se mais eficiente. Além das otimizações, alguns outros fatores importantes são:
a) O Nahalem possui um controlador de memória integrado e caches muito maiores, o que garante um fluxo de dados muito maior. Isso é um pré-requisito para uma boa eficiência ao usar o SMT, já que ao processar dois threads simultaneamente, cada núcleo precisa ser alimentado com dados referentes a ambos.
b) Hoje em dia temos um volume muito maior de softwares otimizados para o processamento simultâneo de vários threads, diferente do que tínhamos na época do Pentium 4.
O ganho ao utilizar o SMT no Nehalem fica abaixo dos 10% na maioria das tarefas (em algumas situações, pode haver até mesmo uma pequena perda), mas existem alguns casos específicos onde ele representa ganhos expressivos, como no caso do 3DMark, onde o ganho chega aos 35%, o que não é nada ruim, considerando que ele consiste em aproveitar ciclos de processamento que de outra forma seriam desperdiçados.
Além da questão do desempenho, existe também um pequeno ganho do ponto de vista do consumo elétrico, já que ao executar as tarefas mais rápido, o processador passa mais tempo em modo de baixo consumo. É de se observar que a Intel tem utilizado o SMT também no Atom, pelo mesmo motivo.

Apresentando o QPI

Um dos fatores que permitem que o Core 2 Duo supere a maioria dos processadores AMD atuais clock por clock é o fato de os processadores serem capazes de processar 4 instruções por ciclo (4 issue), contra 3 dos processadores AMD. Naturalmente, existem muitos outros fatores a se considerar (a eficiência dos circuitos de branch prediction, o tamanho e velocidade dos caches e assim por diante), mas as 4 instruções por ciclo oferecem uma vantagem considerável.
O Nehalem mantém o processamento de 4 instruções, mas adiciona uma série de refinamentos arquiteturais, que permitem que as unidades de execução sejam alimentadas com um volume maior de dados, reduzindo o tempo em que elas ficam ociosas esperando por dados armazenados nos caches ou pelo resultado de uma operação de branch prediction, por exemplo. Isso resulta em um ganho de eficiência considerável em relação ao Penryn.
Além das mudanças nos caches e a adição do controlador de memória, outra mudança é a substituição do antigo FSB por um barramento aprimorado, batizado de QuickPath Interconnect, ou QPI.
O FSB (front-side bus, ou barramento frontal), tem sido utilizado desde os primeiros processadores Intel. Ele consiste um um barramento compartilhado, que liga o processador ao chipset, como você pode ver nesse diagrama da Intel:
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Como ele é usado não apenas para a comunicação entre os núcleos do processador e a memória, mas também para a comunicação entre os 2 ou 4 núcleos do processador, ele acaba estrangulando o acesso à memória, prejudicando o desempenho do sistema. O problema se agrava ao usar vários processadores em SMP, como no caso das placas para servidores, ou na plataforma Skultrail
Até o Penryn a Intel remediou o problema na base da força-bruta, simplesmente adicionando mais cache L2 aos processadores. Com o QuickPath, resolveram atacar a raiz do problema, substituindo o FSB por um barramento modernizado, composto por links independentes que operam a 4.8 ou 6.4 GT/s (a siga "GT/s" indica o volume de transações por segundo, diferente de "GHz", que indica o clock), com a transmissão de 16 bits de dados em cada direção por ciclo, resultando em um barramento de 9.6 ou 12.8 GB/s em cada direção (25.6 GB/s no total) por linha de dados.
Como a memória é agora acessada diretamente pelo controlador de memória, este link fica inteiramente disponível para o tráfego de I/O. Ao utilizar dois processadores, cada processador passa a se comunicar com o chipset através de uma linha independente e uma terceira linha de dados é implantada para coordenar a comunicação entre os dois:
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Ao usar 4 processadores (possibilidade que deverá ser bem explorada no caso dos servidores de alto desempenho) são incluídos barramentos adicionais, que fazem com que cada processador tenha acesso direto a todos os demais:
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Se você acompanhou a evolução dos processadores da AMD nos últimos anos, vai notar uma grande semelhança entre o QuickPath e o HyperTransport, usado nos processadores AMD. Obviamente, não se trata de mera coincidência. A Intel estudou os pontos fortes da solução da AMD e acabou chegando a uma solução adaptada à sua arquitetura. Como dizem, a cópia é a forma mais sincera de elogio.

X58: o primeiro chipset para a família

Acompanhando as mudanças no processador, foi lançado também um novo chipset, o X58, que faz par com o ICH10, que concentra as interfaces de I/O.
Como o controlador de memória foi movido para dentro do processador, o X58 é um chipset relativamente simples, que serve basicamente como uma interface entre o barramento QPI do processador, os periféricos PCI Express e o chip ICH10 (acessado através de um barramento DMI), que concentra as outras interfaces. Os transistores referentes às linhas PCI Express ocupam a maior parte do die do chipset e é por isso que ele continua ocupando uma área relativamente grande.
Outra novidade é que o X58 é certificado pela nVidia para uso de SLI (ou seja, o primeiro pelo qual a Intel aceitou pagar a licença), o que permite o desenvolvimento de placas que sejam simultaneamente compatíveis com o SLI e com o CrossFire X. Como estamos falando do mercado high-end aqui, onde se paga até US$ 999 pelo processador e US$ 200 pela placa-mãe, o suporte a SLI acaba sendo um recurso importante.
Uma observação é que as placas precisam passar por um processo de certificação para poderem oferecer o suporte a SLI, processo que inclui o pagamento de cerca de US$ 5 por placa produzida a título de royalties para a nVidia. Com isso, nem todas as placas baseadas no X58 oferecem suporte ao SLI, muito embora ele esteja disponível no chipset.
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A principal observação é que triple-channel está disponível apenas nos processadores da família i7, que são destinados a servidores e estações de trabalho de alto desempenho. Os processadores destinados a desktop (os Core i7 e i5, baseados no core Lynnfield) possuem apenas dois canais ativos. A mudança se reflete no soquete, que possui um número menor de

Controlador de memória integrado

Outra mudança dramática é a inclusão de um controlador de memória integrado, assim como temos nos processadores AMD. O controlador de memória integrado reduz substancialmente o tempo de latência da memória, resultando em um ganho de desempenho considerável. Um dos grandes motivos o Athlon X2 ter se mantido competitivo em relação ao Core 2 Duo, apesar de possuir bem menos cache, era justamente devido ao fato de utilizar o controlador dedicado, enquanto o Core 2 Duo dependia do trabalho do chipset.
A grosso modo, podemos dizer que o Athlon X2 precisa acessar a memória com mais frequência (devido ao cache menor) mas que em compensação perde menos tempo a cada acesso devido ao controlador de memória integrado. A Intel bem que resistiu, mas acabou tendo que ceder à ideia.
Em vez de utilizar um controlador single-channel, ou dual-channel, a Intel optou por utilizar um controlador triple-channel na versão inicial do Core i7, com memórias DDR3. Isso significa uma banda total de até 32 GB/s. Para ter uma ideia, isso é 40 vezes mais do que tínhamos há 10 anos, quando utilizávamos módulos de memória SDR PC-100 em conjunto com o Pentium III.
Os três canais operam de forma independente, de forma que o processador pode iniciar uma nova leitura em um dos módulos enquanto ainda espera os dados referentes a uma leitura anterior, realizada em outro módulo. Isso contribui para reduzir o tempo de latência do acesso à memória, que é, proporcionalmente, muito mais alto nos módulos DDR3.
Naturalmente, para tirar o melhor benefício do triple-channel, é necessário usar os módulos em trios. Ao usar um único módulo, apenas um dos canais será ativado e, ao usar quatro, o último módulo compartilhará o mesmo canal com o primeiro.
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O problema com o controlador integrado é que ele aumenta substancialmente o número de contatos do processador, o que quebra completamente a compatibilidade com as placas soquete 775.
O Core i7 introduziu o soquete LGA-1366, com quase o dobro de contatos que o LGA-775 do Core 2 Duo. Até mesmo o formato do processador mudou, passando a ser retangular, assim como no antigo Pentium Pro:
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Os caches

Os caches

Diferente do Yorkfield, usado nos processadores Core 2 Quad da série Q9000 (obtido através da combinação de dois processadores dual-core, ligados através do FSB), o Nehalem é um processador quad-core nativo, onde os 4 núcleos compartilham a mesma pastilha de silício:
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Os 4 núcleos são compostos por nada menos que 731 milhões de transistores, que, mesmo com a técnica de produção de 45 nanômetros, ocupam uma área de 263 mm². Para ter uma ideia, isso corresponde a mais de 10 vezes o tamanho de um Atom 230, que possui apenas 25.9 mm².
Para acomodar os 4 núcleos, a Intel fez várias mudanças na arquitetura dos caches. Em vez de um grande cache L2 compartilhado, optaram por utilizar uma arquitetura similar à utilizada pela AMD no Phenom, com um pequeno cache L2 (de 256 KB) para cada núcleo e generosos 8 MB de cache L3 compartilhados entre todos. Dentro da arquitetura, o cache L3 assume a posição que no Core 2 Duo era executada pelo cache L2, servindo como um reservatório comum de dados.
A grande diferença entre o cache do Nahalem e do Phenom reside na forma como os dados são armazenados nos caches. Nos processadores AMD é usado um cache "exclusivo", onde o cache L2 armazena dados diferentes do cache L1 e o L3 armazena dados diferentes dos do L2, maximizando o espaço de armazenamento. A Intel, por outro lado, utiliza um sistema "inclusivo" onde os cache L1 e L2 armazenam cópias de dados também armazenados no cache L3.
Embora reduza o volume total de dados que pode ser armazenado nos caches, o sistema da Intel oferece um pequeno ganho de desempenho, já que cada núcleo não precisa checar o conteúdo dos caches dos demais em busca de dados; basta verificar seu próprio cache L1 e L2 e, em seguida, o cache L3 compartilhado.
Outro motivo para o uso do cache inclusivo são os novos estágios de baixo consumo (C3 e C6) suportados pelo processador, onde alguns (ou mesmo todos os núcleos) são completamente desligados, reduzindo o consumo a um patamar bastante baixo, mas em troca causando a perda dos dados armazenados nos cache L1 e L2. Como o cache L3 é independente dos 4 núcleos, ele permanece ativo, permitindo que os núcleos recarreguem os caches a partir do L3 ao acordarem, sem que o processador precise executar operações de checagem, nem que precise buscar os dados novamente na memória RAM.
É nesse ponto que os investimentos da Intel em novas técnicas de produção se pagam, já que com transistores menores, eles podem se dar ao luxo de fabricar processadores maiores e com mais cache, compensando a perda de espaço causada pelo uso do sistema exclusivo com um volume maior de cache.
O cache L1 continua sendo dividido em dois blocos (32 KB para dados e 32 KB para instruções), assim como em todos os processadores anteriores, mas houve um aumento na latência de acesso, que subiu de 3 para 4 ciclos em relação ao Penryn. A perda de desempenho foi compensada pela redução na latência do cache L2, que caiu consideravelmente, de 15 para 11 ciclos.
Essa redução no tempo de acesso é uma das justificativas da Intel para o uso de um cache L2 tão pequeno. Com apenas 11 ciclos de acesso, ele funciona mais como um cache nível "um e meio", que serve como um intermediário entre o cache L1 e o grande bloco de cache L3 compartilhado.
O cache L3 trabalha com uma latência de 36 ciclos (nos Core i7 da série XE) a 41 ciclos (nos demais modelos), o que pode parecer bastante se comparado com a latência dos caches L1 e L2, mas é um pouco mais rápido do que o cache L3 usado no Phenom, que além de menor, trabalha com uma latência de 43 ciclos. Ao fazer overclock, é possível aumentar a frequência de operação do cache L3 (vinculado à frequência do "uncore"), o que permite obter tempos de latência ligeiramente mais baixos.

Intel: Core i7, Core i5 e Core i3, parte 1

Introdução
 

O Core i7 marcou a introdução do Nehalem, baseado em uma arquitetura com muitas modificações em relação ao Penryn e aos processadores anteriores, incluindo um controlador de memória integrado e a tão esperada migração do FSB para um barramento serial ponto-a-ponto, duas melhorias que foram introduzidas anos antes pela AMD, às quais a Intel vinha resistindo até então.
Embora o Core i7 tenha sido originalmente introduzido como um processador de nicho, destinado ao mercado high-end, a nova arquitetura deu origem também aos processadores das linhas Core i5 e Core i3, que passaram a gradualmente substituir os modelos anteriores nos PCs de baixo e médio custo.
Começando com um pouco de contexto histórico, no início de 2006 a Intel estava em uma situação complicada. O Pentium D, baseado na ineficiente arquitetura NetBurst perdia para o Athlon X2 tanto em termos de desempenho quanto em termos de eficiência, gastando muita energia e rendendo pouco. Na época, os processadores AMD eram superiores tanto nos desktops quanto nos servidores e a Intel perdia terreno rapidamente em ambas as frentes. Quando tudo parecia perdido, a Intel apresentou a arquitetura Core, que deu origem ao Core 2 Duo e aos demais processadores da linha atual, com os quais conseguiram virar a mesa.
Para não repetir o erro que cometeu com a plataforma NetBurst, a Intel passou a investir massivamente em pesquisa e desenvolvimento, passando a desenvolver diversas novas arquiteturas em paralelo e a investir pesado no desenvolvimento de novas técnicas de fabricação e na modernização de suas fábricas.
O departamento de marketing se apressou em criar um termo que simboliza a nova fase, o "tick-tock" que passou a ser exaustivamente usado dentro do material publicitário da Intel. A ideia é simples: apresentar novas arquiteturas e novas técnicas de fabricação em anos alternados, onde um "tick" corresponde ao lançamento de uma nova arquitetura (como o Penryn e o Nehalem) enquanto o "tock" corresponde ao lançamento de uma nova técnica de fabricação (45 nanômetros ou 32 nanômetros, por exemplo), fechando o ciclo.
O plano é manter o público interessado, anunciando uma nova arquitetura, ou a migração para um novo processo de fabricação uma vez a cada ano e manter um ritmo rápido de evolução, que a AMD tenha dificuldades para acompanhar.
Dentro da ideia, a migração para a técnica de 65 nm em 2005 foi um "tick", o lançamento da plataforma Core, em 2006 foi um "tock" e o lançamento do Penryn em 2007, baseado na nova arquitetura de 45 nm, foi um novo "tick", que foi seguido pelo anúncio do Nahalem (pronuncia-se "nerreilem"), que representa uma nova arquitetura, ainda produzida usando a técnica de 45 nm, mas com diversas mudanças arquiteturais em relação ao Penryn.
Assim como em todos os demais processadores da Intel, o "Nehalem" é apenas o nome-código da arquitetura, que deu origem aos processadores Core i7, i5 e i3.

Creditos : Equipe Guia do Hardware

Evolução dos Processadores

Introdução

Desde o primeiro processador do mundo, o 4004 da Intel, lançado em 1971, os processadores evoluíram assustadoramente. Os processadores não foram apenas os componentes dos computadores que mais evoluíram, mas sim o dispositivo que evoluiu mais rápido em toda a história da humanidade. Não é à toa que o transistor foi considerado a invenção do século.

O grande segredo para esta evolução vertiginosa pode ser contado em uma única palavra: miniaturização. Foi justamente a miniaturização dos transístores que permitiu criar o circuito integrado, em seguida o microchip e continuar permitindo criar processadores com cada vez mais transístores e operando a freqüências cada vez mais altas.

Para você ter uma idéia do quanto as técnicas de construção de processadores evoluíram, o 8088 possuía apenas 29,000 transístores, e operava a apenas 4.7 MHz, enquanto o Pentium 4 tem 35.000.000 de transístores e opera a até 1.5 GHz.


Número de transístores:


8088 (1979) - 29.000
286 (1982) - 134.000
386 (1985) - 275.000
486 (1989) - 1.200.000
Pentium (1993) - 3.100.000
Pentium MMX (1997) - 4.300.000
Pentium II (1998) - 9.500.000
Pentium III (Coppermine) - 21.000.000
Pentium 4 (2000) - 35.000.000


O primeiro transístor, criado no início da década de 50, foi feito a mão e media quase 5 centímetros. Depois de algum tempo, passaram a construir transístores usando silício e desenvolveram a litografia óptica, técnica utilizada até hoje, que usa luz, máscaras e vários produtos químicos diferentes para esculpir as camadas do transístor, permitindo alcançar nível incríveis de miniaturização.


O primeiro transístor

Veja agora uma tabela com o tamanho dos transístores usados em cada processador.

O Primeiro transístor
(década de 50) : 5 centímetros
Intel 4004 (1971) - 15.00 mícron
8088 (1979) - 3.00 mícron
486 - 1.00 mícron
Pentium 60 MHz - 0.80 mícron
Pentium 100 MHz - 0.60 mícron
Pentium 166 MHz - 0.40 mícron
Pentium 166 MMX - 0.35 mícron
Pentium III 350 - 0.25 mícron
Celeron 366 (soquete) - 0.22 mícron
Pentium III Coppermine - 0.18 mícron
Pentium 4 - 0.18 mícron
Athlon Thunderbird - 0.18 mícron
Cyrix III - 0.15 mícron
Pentium III Tualatin - 0.13 mícron
Athlon Thoroughbred - 0.13 mícron
Até 2005 (segundo a Intel) - 0.07 mícron
Até 2010 (segundo a Intel) - 0.03 mícron

Um mícron equivale a 1 milésimo de milímetro, ou a 1 milionésimo de metro.


Creditos : Equipe Guia do Hardware

Validando o Windows XP – Tutorial Infalível!

Olá,

Muito é encontrado sobre este assunto na internet, mas aqui escreverei um tutorial infalível de como validar o Windows XP como original para 100% dos casos de WinXP pirata hoje em dia.

Lembrando que apesar de ser escrito por mim, os créditos deste tutorial não se devem apenas a mim porque parte dele é baseado em tutoriais na internet! Mas observei que alguns WinXP não tinham alguns arquivos necessários de validação.

Vamos ao tutorial propriamente dito.

1. Vá em Iniciar > Executar  e digite regedit;

2. Na janela que foi aberta, no painel esquerdo, navegue até a pasta HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\WindowsNT\CurrentVersion\WPAEvents;

3. No painel direito, clique duas vezes em OOBETimer e na janela aberta exclua qualquer valor que estiver, deixando-a zerada;

4. Feche tudo e vá novamente em Iniciar > Executar e digite %systemroot%\system32\oobe\msoobe.exe /a, caso apareça uma janela semelhante a tela abaixo siga ao passo 5. Caso apareça uma mensagem de erro siga com o passo 4.1;
Ativação do Windows
4.1 Execute o download do arquivo abaixo e extraia tudo na pasta C:\WINDOWS\system32. Se aparecer uma mensagem do tipo “deseja substituir o arquivo…” clique em substituir tudo;

Download

4.2 Vá novamente em Iniciar > Executar e mais uma vez digite: %systemroot%\system32\oobe\msoobe.exe /a;

5. Na janela de ativação do windows, escolha a opçãoSim, desejo telefonar [...]“;

6. Na etapa posterior, clique em Alterar chave do produto;

7. Em seguida, na janela seguinte, digite a CD-Key abaixo e clique no botão Atualizar.

THMPV-77D6F-94376-8HGKG-VRDRQ

8. Após clicar em atualizar, o assistente de ativação voltará para janela anterior. Clique em Lembrar mais tarde e reinicie o Windows.

9. Após o Windows ser reiniciado, vá mais uma vez em Iniciar > Executar e pela ultima vez digite %systemroot%\system32\oobe\msoobe.exe /a. O Windows já está ativado. Clique em ‘OK’ para sair.

Após estes procedimentos o seu WindowsXP estará totalmente original. Porém, abaixo segue uma recomendação para deixa-lo sempre original.

:idea:

● Vá em Iniciar > Painel de controle > Central de Segurança > Atualizações Automáticas;
● Na janela que foi aberta, selecione Notificar-me de atualizações, mas não baixá-las ou instalá-las automaticamente;
● Clique em Aplicar, em seguida em OK.

Este procedimento evitará que o WindowsXP baixe e instale automaticamente atualizações. Algumas delas verificam se seu Windows é pirata (como por exemplo Windows Genuine Advantage).

Quando houver atualizações, não deixe de autorizar manualmente o windows de baixar e instalar, porém observe atualização por atualização para ver se são atualizações que reconhecem se seu windows é pirata ou não. Dessa forma, sem instalar atualizações como a WGA, seu windows será sempre original.

Se tiver dúvida para que serve exatamente cada atualização, pesquise no google sobre a que é a sua dúvida!
 

Windows 7: Dez funcionalidades novas fantásticas

Há várias funcionalidades novas no Windows 7 que são mais fáceis e aumentam a sua produtividade. MSN revela 10 razões para ficar apaixonado pelo novo sistema operativo da Microsoft.
Número 1: Simplesmente, ligue-se...
 
Há telemóveis, leitores de mp3, impressoras, scanners, câmaras de vídeo e máquinas fotográficas, pode dizer-se que nos estamos a afogar numa sopa tecnológica! Por isso, vai gostar de saber que todos os seus aparelhos electrónicos podem agora ser instalados e configurados de uma forma mais fácil, sem grandes complicações. A função ‘Gestor de Aparelhos’ do Windows 7 permite ver o nível de baterias do seu telemóvel, sincronizar o seu leitor de mp3 e ajustar a resolução do seu ecrã. Não importa se tem um aparelho ligado por cabo ou sem fios, o Gestor de Aparelhos mostra ligações de rede sem fios e também Bluetooth.  Para ver o Gestor de Aparelhos vá ao menu Iniciar e seleccione ‘Aparelhos e Impressoras’.
Simplesmente, ligue-se...
Número 2: Veja os seus ficheiros
 
O Windows 7 aceitou o desafio de melhorar a organização dos ficheiros e pastas do seu computador. O objective é ser mais fácil localizar os seus ficheiros e as suas pastas. A nova função ‘Bibliotecas’ é uma melhoria da pasta ‘Documentos’ que existia no Windows XP e Vista. Nesta nova pasta pode ligar vários ficheiros e ver o seu conteúdo simultaneamente. Por exemplo, ‘Minhas Imagens’ e ‘Imagens Partilhadas’ estão sempre ligados. Vê-se quando um ficheiro está ligado olhando para o ícone que o representa. Podem-se ligar mais ficheiros à biblioteca que estejam no disco rígido ou noutro computador da mesma rede. Se for conveniente, pode também ligar o mesmo ficheiro a várias bibliotecas.
 
Número 3: Instalação rápida
 
O Windows 7 instala-se em cerca de 30 minutos. Não só se instala, como faz a actualização de todos os drivers que existem no seu computador, tudo isto em apenas meia hora.
Todo o hardware do seu PC precisa de drivers para cumprir a sua função adequadamente. Em versões anteriores do Windows por vezes ocorriam problemas causados por drivers com erro. Agora, no Windows 7, quando um driver está a funcionar mal, pode ser apagado do sistema. Desta forma, o Windows mantém-se sempre fresco e limpo, sem estarem presentes os drivers mais velhos, quando estes prejudicarem o funcionamento do seu computador.
 
Número 4: O Quickstart é coisa do passado
 
O Windows 7 introduz uma nova barra de ferramentas e menu Iniciar. Pode associar programas que usa frequentemente à sua barra de ferramentas e depois iniciá-los com um simples toque. A ‘Superbarra’ do Windows está na parte de baixo do ecrã, ao lado do menu Iniciar. Pode abrir ficheiros e navegar mais rápido pelo seu PC. Pode organizar os programas que utiliza mais e os seus documentos com Listas de Atalhos que reduzem a confusão e o levam rapidamente aos seus documentos mais recentes e utilizados com mais frequência. Para alterar uma Lista de Atalhos basta fazer um toque no lado direito do rato sobre a lista que escolher e as opções surgem dependendo das que estão disponíveis nessa lista.
Adicione o Internet Explorer à sua Superbarra e pode escolher a função ‘Privado’. Desta forma não se guardam dados relativos ao seu uso da internet, incluindo cookies, ficheiros temporários e nem o seu historial de visitas é registado.
 
O Quickstart é coisa do passado
Número 5: Pens de USB mais seguras
 
Hoje em dia quase toda a gente usa uma ou duas pens de USB. A capacidade destas pens aumentou muito ultimamente. No entanto, ao guardar dados preciosos nestes pequenos discos aumenta o risco de se perderem esses dados. Por vezes nem é tanto o receio de perder os dados, mas o medo de que um estranho posse ter acesso a dados pessoais. Com o novo BitLocker portátil do Windows 7, pode proteger os seus dados da pen com uma palavra-chave. Carregue no botão direito do rato sobre a sua pen e escolha ‘BitLocker’, depois escolha uma palavra-chave. Os dados protegidos desta forma podem ser lidos por computadores com o Windows Vista e XP, mas não podem ser alterados por esses sistemas operativos.
 
Número 6: Pesquisa mais fácil e navegação mais rápida
 
A função de pesquisa no Windows 7 foi bastante melhorada. Mal se começa a escrever a palavra que se quer encontrar, o sistema começa logo a sugerir textos e imagens. Por exemplo, quando se escrever ‘Windows 7’, o motor de pesquisa inteligente até sugere onde o pode comprar na sua loja favorita da Internet.
Esta nova função de pesquisa também funciona no seu browser. Se fizer uma pesquisa no Internet Explorer vai conseguir localizar facilmente aquele casaco de que gostou ou o artigo sobre como perder peso. Basta apenas escrever palavras como ‘Casaco’ ou ‘perda de peso’ e o Internet Explorer procura nas páginas que foram guardadas nos favoritos assim como em sites visitados recentemente. Desta forma se garante que vai encontrar sempre coisas que poderia ter perdido.

Número 7: Ao vivo com o Windows 7
 
O Windows 7 junta o melhor de ambos os mundos, quando está ligado à Net e quando não está: o ‘Windows Live Essentials’ é um conjunto de software que está pré-instalado no seu computador e é uma combinação de serviços baseados na Internet com imagens, vídeos, blogues e outros conteúdos. Este serviço é completamente gratuito. O software pode ser usado sem se estar ligado à Internet. O Windows Live faz actualizações e dá acesso a um grande conjunto de funções interessantes e úteis. Este software inclui o Windows Live Messenger, o Windows Live Mail, o Windows Live Writer, o Windows Live Photogallery, o Windows Live Movie Maker, o Windows Live Family Safety e o Windows Live Toolbar.
 
Número 8: Um novo aspecto todos os dias
 
O Windows 7 permite mudar opções de forma fácil. Porque não tornar o seu ambiente de trabalho numa galeria de fotografias? Cada vez que liga o seu computador pode ter uma nova imagem no ambiente de trabalho, escolhida da sua colecção de imagens.
O Windows 7 também tem vários temas com muitas diferenças visuais e de sons que alteram o seu ambiente de trabalho, cor das janelas, efeitos sonoros e protecção de ecrã.
 
Número 9: Imagens, Música, Vídeo – sempre acessíveis ((Media streaming))
 
Imagine que está no aeroporto com o seu Netbook. De repente vê que se esqueceu de um documento que precisava para a sua viagem no seu computador de casa. No passado isto iria causar-lhe um ligeiro ataque de pânico, mas desde que o seu computador em casa esteja ligado e na internet, você pode usar o Windows 7 para aceder aos seus ficheiros. Com a nova função ‘Biblioteca’ e ‘Grupo Doméstico’ pode aceder aos dados que estão no seu outro computador para aceder a um documento através da rede.
Quando os seus computadores estão ligados através do ‘Grupo Doméstico’ você pode usar tudo! Não importa onde está, pode ouvir música ou ver vídeos através da ligação que estabeleceu.
 
Número 10: Toque no seu computador
 
Ao longo da história humana o toque sempre foi uma parte da forma como trabalhamos e agora vamos poder controlar os nossos computadores através do toque também. O Windows 7 é compatível com os ecrãs de toque, dessa forma, se tiver um ecrã desses pode usar os dedos em vez de um rato para navegação. Para além disso, pode usar vários dedos ao mesmo tempo para escolher várias coisas.